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Postado em 18 de Junho de 2025 às 09:00 hrs
Até 2024, o valor de referência para pressão arterial considerada controlada era de 14 por 9 (140/90 mmHg). No entanto, estudos recentes indicaram que esse patamar pode não ser suficiente para proteger contra complicações graves, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Com base em novas evidências científicas, o limite recomendado foi reduzido para 13 por 8 (130/80 mmHg), representando uma mudança significativa na abordagem do tratamento e prevenção da hipertensão. O cardiologista Dr. André Lima ressalta: “Com limites mais rigorosos, aumentamos as chances de detectar a pressão alta mais cedo e de evitar eventos que podem ser fatais”.
A hipertensão arterial é frequentemente chamada de “assassina silenciosa” porque, na maioria das vezes, não provoca sinais perceptíveis até que surjam complicações graves. Estima-se que, em 2025, apenas cerca de 40% das pessoas com pressão alta estejam cientes de sua condição. Entre os diagnosticados, uma parcela ainda menor segue o tratamento de forma adequada, o que aumenta o risco de problemas como insuficiência renal, derrame cerebral e ataques cardíacos.